Um Amor Insano
Os valores morais, da ética e
outros afins não me permitem ficar com você. Mas, o que faço com um coração
ferido? Até mesmo as esperanças que eu tinha antigamente, quando te conheci
pura e inocente, eu perdi. Não tenho mais como consertar isso.
Poder estar ao menos perto de
você, naqueles ambientes loucos, fazia com que as conversas sérias tornassem-se
quentes. Fazia-me crescer, ser mais do que uma garota mimada. Fazia-me ser
mulher e ter interesse num homem de verdade. Por que você tinha que ser tão
perfeito? Tão bonito? Tão gentil? Não estava acostumada a este tipo de homem,
nem de tratamento. E agora, como faço para me livrar disto? Desse vício
frenético de você? Tem apenas uma coisa que impede que eu esteja realmente com
você. Uma pessoa. Mas que culpa tenho eu de você já ter alguém em sua vida?
Será que você apareceu na minha vida só para me frustrar mais ainda? Tendo que
conviver, ver, sentir, perceber você e jamais poder tocá-lo? Isto é algo
destrutivo. Eu diria autodestrutivo. É algo platônico. Sobrenatural. E como
você acha que me sinto sabendo que você às vezes pode me querer?
Mas decidi hoje que tudo isso
está prestes a mudar. Durante toda a minha vida eu me guardei, me preservei. E
perdi tanto. Talvez um assassinato de aluguel fosse suficiente. Mas não desta
vez. Quero que você faça parte dos meus planos daqui para frente. Sei que ela é
uma boa mulher, mas se está entre mim e você, ela precisa ser aniquilada. E o
mais breve possível, para que eu possa finalmente ter o prazer sua companhia em
tardes quentes de verão, à beira do mar, tomando drinks incríveis e desta vez
sabendo que, mesmo que antes tivesse sido assim, agora era para valer. Sentir
seu corpo quente junto ao meu vai ser a melhor e mais prazerosa sensação que eu
poderia sentir. Posso te proporcionar tudo, e você ser tudo para mim.
Completamente.
Espero receber um “sim” como
resposta, pois se ouvir o contrário, você não vai gostar do que posso fazer. Nem
eu. Nem Deus. A arma está na minha bolsa, enrolada na lingerie cor-de-rosa que escolhi para nossa primeira vez. Você é
quem decide quem morre e quem vive. Deixe-me ir em frente com meu plano, e
matar a mulher que se põe entre nós. Sugiro que não se oponha a esta ideia,
pois já tive relações sexuais com um morto, e não me foi agradável.
Sabe onde me encontrar.
Às 11h.
Te Amo.
V. F.
Oi Ulisses, tudo bem?
ResponderExcluirMuito obrigado por seguir-me!
Visitei seus blogs e achei muito
interessante!
Estou te seguindo também!
Abraços.