Ceia Maldita
Estou me divertindo nesta festa,
vendo você cair nas suas próprias armadilhas. Ainda que você tente de todas as
maneiras não me deixar participar do banquete, estou com o pedaço mais gostoso
da torta.
Você é tão amador que me faz rir.
Posso parecer uma garotinha inocente, com brilho nos lábios, saia rodada e
maquiagem cor-de-rosa, mas você não tem ideia do demônio que tenho dentro de
mim. Fazer maldades sempre foi o meu forte e nisso nós até nos parecemos um
pouco (nojo). Mas eu não finjo ser boazinha como você faz. Mantenho a minha
aparência doce, mas quem me conhece sabe que não passo de uma mulher fria e má.
A festa está só começando.
Seu sorriso seboso e o cuspe que
sai da sua boca nojenta quando você fala não duraria um minuto sob a minha
tortura. Então por que você não vem comigo?
Vamos subir ao terraço e eu te
mostro o que é bom. Esta festa está ficando chata, seres macabros caminham por
todos os lados e restos mortais de corpos virgens jazem no chão ensanguentado.
Se vier comigo, posso te enganar com um falso abraço (você é tão tolo que
acreditaria se eu pedisse desculpas – mesmo sem que você mereça) e durante esse
abraço eu poderia me transformar no monstro macabro que sou, minha língua preta
e bifurcada de dois metros envolveria todo o seu corpo, espremeria todos os
seus ossos até que quebrassem e você vomitaria o seu coração e vísceras... Mas quando
você estivesse quase morrendo, minha língua penetraria em sua boca e iria até o
seu fígado, para arrancar este delicioso pedaço de carne que me serviria de
jantar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário